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Tela do celular com aplicativo Pix aberto e QR Code ao fundo sobre mesa de madeira

Como Funciona o Pix: Entenda o Sistema de Pagamentos Instantâneos do Brasil – 2025

Introdução ao Pix

Nos últimos anos, o Pix revolucionou o sistema financeiro brasileiro. Criado pelo Banco Central do Brasil, esse meio de pagamento instantâneo tem sido adotado por milhões de brasileiros — tanto por pessoas físicas quanto por empresas — como a forma preferida de transferir dinheiro, pagar contas, receber valores e até realizar compras. Com funcionamento 24 horas por dia, 7 dias por semana, o Pix trouxe agilidade, praticidade e redução de custos para transações financeiras no país.

Mas, afinal, como funciona o Pix na prática? O que o diferencia de outros métodos como TED, DOC ou boleto bancário? Quais são os benefícios para o usuário e quais cuidados é preciso ter?

Ilustração mostrando o funcionamento do Pix com celular, QR Code e moeda brasileira

Este guia completo responde essas e outras perguntas. Se você ainda tem dúvidas sobre o uso do Pix ou quer aproveitar ao máximo esse recurso, continue a leitura e entenda tudo o que precisa saber sobre esse sistema que está transformando o jeito como lidamos com dinheiro.


O que é o Pix e como surgiu

O Pix é um sistema de pagamentos instantâneos criado e gerenciado pelo Banco Central do Brasil (Bacen). Ele foi oficialmente lançado em novembro de 2020, após um processo de planejamento, desenvolvimento e testes que envolveu diversas instituições financeiras e de tecnologia.

A proposta do Pix era clara: criar um sistema que permitisse a transferência imediata de valores entre contas, a qualquer hora do dia ou da noite, inclusive aos fins de semana e feriados. Antes dele, as transferências bancárias dependiam de horários comerciais e podiam demorar horas ou até dias para serem efetivadas. Além disso, envolviam taxas que variavam conforme o banco e o tipo de operação (TED ou DOC).

O nome “Pix” foi escolhido por remeter a algo pequeno, rápido e digital. Ele é parte de uma iniciativa maior do Banco Central chamada Agenda BC#, que busca estimular a inovação, inclusão e competitividade no sistema financeiro nacional.

Entre os objetivos do Pix, destacam-se:

  • Facilitar o acesso de todos a um meio de pagamento digital rápido;
  • Estimular a competição entre instituições financeiras;
  • Reduzir o uso de papel moeda e os custos operacionais dos bancos;
  • Aumentar a eficiência e a transparência nas transações financeiras.

Hoje, o Pix está presente em praticamente todos os aplicativos bancários e carteiras digitais, sendo aceito em lojas físicas, e-commerces, aplicativos de entrega, prestadores de serviço e muito mais.


Como funciona o Pix na prática

O funcionamento do Pix é simples e intuitivo. Qualquer pessoa com uma conta (corrente, poupança ou conta de pagamento) em uma instituição que oferece o serviço pode fazer ou receber transferências instantâneas. Basta que o remetente e o destinatário tenham acesso ao sistema e que a transação seja iniciada por meio do app ou internet banking da instituição.

Aqui está o passo a passo básico de como funciona o Pix:

  1. Acesso à conta bancária ou carteira digital: O usuário entra no aplicativo do seu banco, fintech ou carteira digital.
  2. Escolha da opção “Pix”: Essa funcionalidade geralmente aparece em destaque no menu principal.
  3. Definição do tipo de transação: Você escolhe se deseja pagar, transferir, cobrar ou receber.
  4. Inserção dos dados do destinatário: Isso pode ser feito de três formas:
    • Informando a chave Pix (como CPF, e-mail, número de celular ou chave aleatória);
    • Escaneando um QR Code;
    • Usando a função de Pix Copia e Cola.
  5. Confirmação dos dados e do valor: O app mostra os dados do destinatário para você confirmar que está enviando para a pessoa certa.
  6. Autorização da transação: Normalmente feita por meio de biometria, senha ou token.
  7. Transferência concluída: O valor é creditado na conta do destinatário em até 10 segundos.

Ou seja, com o Pix, não é mais necessário esperar até o dia útil seguinte, pagar tarifas de TED/DOC ou digitar uma longa sequência de dados bancários. Tudo é feito em tempo real, com segurança e praticidade.


O que você precisa para usar o Pix

Ao contrário do que muitos pensam, não é necessário abrir uma nova conta ou baixar um aplicativo diferente para usar o Pix. Se você já tem uma conta em um banco ou instituição financeira que aderiu ao sistema, o Pix já está disponível para você.

O que você precisa fazer:

  • Cadastrar uma chave Pix: Isso facilita na hora de receber pagamentos. Você pode usar seu CPF, número de celular, e-mail ou gerar uma chave aleatória.
  • Ter acesso ao app ou internet banking do seu banco: A maioria das funcionalidades do Pix está ali.
  • Estar com seu dispositivo conectado à internet: O Pix funciona totalmente online, mesmo que em áreas com conexão mais lenta.

Segurança e regulamentação

O Pix é considerado um sistema extremamente seguro. O Banco Central estabeleceu normas rígidas de segurança e privacidade, e todas as instituições participantes devem cumprir essas exigências. Entre os mecanismos de proteção, estão:

  • Criptografia de ponta a ponta nas transações;
  • Autenticação do usuário via biometria ou senha;
  • Limites de valor para transferências em horários sensíveis;
  • Monitoramento de fraudes e notificações em tempo real.

Mesmo assim, é importante lembrar: o maior risco é o usuário cair em golpes de engenharia social, como falsas cobranças ou links de QR Code maliciosos. Por isso, sempre verifique os dados antes de concluir uma transação.

Quem pode usar o Pix?

Qualquer pessoa ou empresa com uma conta em uma instituição participante pode usar o Pix — o que inclui contas correntes, contas poupança e contas de pagamento pré ou pós-pagas (como carteiras digitais). Não é necessário ter conta em banco tradicional: fintechs e bancos digitais também operam normalmente com o Pix.

Além disso, o Pix é acessível tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. Inclusive, MEIs, pequenos empreendedores e até profissionais autônomos passaram a adotar o sistema como principal forma de pagamento pelos seus serviços.

Não há exigência de renda mínima, nem a necessidade de autorização prévia: basta ter um cadastro regular na instituição financeira e um dispositivo com acesso à internet. Isso faz do Pix um sistema altamente inclusivo, especialmente para a população desbancarizada ou com acesso limitado a serviços bancários tradicionais.


Infográfico explicando como funciona o Pix com ícones de chave, smartphone e carteira

Vantagens do Pix para pessoas físicas e empresas

O sucesso do Pix no Brasil não aconteceu por acaso. Ele se tornou tão popular por reunir uma série de vantagens tanto para quem paga quanto para quem recebe. Confira os principais benefícios:

Para pessoas físicas:

  • Gratuito: Em geral, pessoas físicas não pagam nenhuma tarifa para enviar ou receber Pix.
  • Imediato: O dinheiro cai na conta em até 10 segundos, inclusive em fins de semana e feriados.
  • Prático: Basta um celular para transferir valores com poucos toques na tela.
  • Segurança: Transações monitoradas pelo Banco Central com autenticação em dois fatores.
  • Acessível: Pode ser usado mesmo por quem não tem cartão de crédito ou conta bancária tradicional.

Para empresas:

  • Redução de custos operacionais: Não há taxas elevadas como em maquininhas de cartão.
  • Mais agilidade no recebimento: O dinheiro entra na hora no caixa da empresa.
  • Facilidade de automação: Integrações com sistemas de ERP, emissão de QR Code e conciliação automática.
  • Melhora na experiência do cliente: O pagamento é rápido e sem complicações, ideal para vendas físicas e online.
  • Possibilidade de cobrança com vencimento: Pix com data futura, ideal para boletos digitais.

Essas vantagens explicam por que o Pix rapidamente superou os volumes transacionais de métodos tradicionais como TED, DOC, boleto bancário e até cartão de débito em diversas situações.


Como cadastrar uma chave Pix

A chave Pix é o dado que identifica a sua conta para receber transferências. Em vez de informar agência, conta, nome completo e CPF, basta compartilhar sua chave para receber pagamentos de forma instantânea.

Você pode cadastrar:

  • CPF ou CNPJ
  • Número de celular
  • Endereço de e-mail
  • Chave aleatória (sequência gerada automaticamente)

Cada conta pode ter várias chaves diferentes, e você pode cadastrar as mesmas informações em bancos distintos (uma chave por instituição).

Como fazer:

  1. Acesse o aplicativo do seu banco ou carteira digital;
  2. Vá até a seção do Pix e toque em “Minhas chaves” ou “Cadastrar chave”;
  3. Escolha o tipo de chave: CPF, celular, e-mail ou chave aleatória;
  4. Confirme os dados e aceite os termos de uso;
  5. Valide a chave com um código recebido por SMS ou e-mail (dependendo do tipo escolhido).

Depois disso, sua chave estará ativa e vinculada à conta desejada. Se você quiser transferi-la para outro banco, é possível fazer uma portabilidade de chave Pix a qualquer momento.

Lembrando que nenhuma chave Pix é obrigatória. Você pode fazer ou receber pagamentos usando os dados tradicionais da conta (banco, agência, conta e nome), mas a chave torna o processo mais ágil.


Tipos de chave Pix: qual é o melhor?

A escolha da chave Pix depende do perfil de uso e da praticidade desejada. Veja as diferenças:

  • CPF ou CNPJ: Muito comum entre empresas, MEIs e profissionais autônomos. Fácil de memorizar, mas exige cuidado com a privacidade.
  • Número de celular: Prático para transferências entre amigos e familiares. O código de verificação é enviado por SMS.
  • Endereço de e-mail: Ideal para quem usa plataformas digitais ou precisa de uma opção adicional.
  • Chave aleatória: Perfeita para quem não quer divulgar nenhum dado pessoal. A chave é uma sequência alfanumérica gerada automaticamente.

Cada pessoa física pode ter até 5 chaves Pix por conta, enquanto pessoas jurídicas podem ter até 20 chaves por conta. Isso permite organizar as finanças de forma personalizada, inclusive separando chaves por finalidade (pessoal, profissional, familiar etc.).


Infográfico com os tipos de chave Pix: CPF ou CNPJ, número de celular e e-mail

Pix Copia e Cola, Pix QR Code e Pix por Aproximação

Além da transferência direta via chave, o Pix oferece outros meios para facilitar o uso no dia a dia.

Pix Copia e Cola

É um código gerado por quem vai receber o pagamento, que pode ser copiado e colado no app de quem está pagando. Ele carrega informações como valor, destinatário e descrição da transação. Muito útil em lojas online ou pagamentos à distância.

Pix QR Code

O QR Code estático ou dinâmico permite que o pagador aponte a câmera do celular e confirme a transferência rapidamente. Pode ser impresso ou exibido em tela. Ótimo para estabelecimentos físicos.

  • QR Code estático: Valor fixo ou aberto, ideal para pequenos comerciantes.
  • QR Code dinâmico: Gera um código diferente para cada transação, com mais segurança e dados integrados à venda.

Pix por Aproximação (em testes)

O Banco Central está testando o Pix por aproximação, que funcionará de forma semelhante ao NFC usado nos cartões de crédito ou carteiras digitais como Google Pay e Apple Pay. Essa tecnologia deve facilitar ainda mais o uso do Pix em terminais de pagamento e maquininhas.


Pix agendado: como funciona e quando usar

O Pix agendado é uma função que permite programar transferências para datas futuras. Essa função já está disponível na maioria dos apps bancários e tem ganhado destaque por sua praticidade.

Quando usar?

  • Para pagar contas com vencimento;
  • Para transferir mensalmente a um familiar;
  • Para organizar o fluxo de caixa de um MEI ou autônomo;
  • Para evitar esquecimentos e manter pagamentos em dia.

O agendamento é gratuito e pode ser cancelado até um certo limite de tempo antes da execução. Vale lembrar que, ao contrário de boletos e débitos automáticos, o Pix agendado é controlado por você — sem necessidade de autorização da outra parte ou de um contrato específico.


Pix no CPF ou CNPJ: quais os cuidados

Muitas pessoas usam o CPF como chave Pix principal por ser fácil de lembrar e divulgar. Porém, é importante ter atenção à exposição desses dados. Mesmo sendo público em muitas situações, o CPF é um dado sensível que pode ser usado de forma indevida.

Cuidados importantes:

  • Evite compartilhar sua chave Pix em grupos públicos;
  • Prefira a chave aleatória se estiver lidando com desconhecidos;
  • Verifique sempre os dados do destinatário antes de confirmar um pagamento;
  • Desconfie de mensagens cobrando Pix fora do padrão (com urgência, erros de português, links estranhos).

Já o uso do CNPJ como chave Pix por empresas e MEIs é amplamente recomendado, pois permite rastrear pagamentos de clientes e fornecedores com mais facilidade.


Infográfico com meios de pagamento via Pix: Copia e Cola, QR Code e QR Code por aproximação

Limites e segurança nas transferências via Pix

Embora o Pix seja conhecido pela agilidade, existe um sistema de limites e regras de segurança para proteger os usuários. Esses limites variam de banco para banco, mas geralmente seguem diretrizes do Banco Central.

Limites comuns:

  • Limite por valor: por exemplo, até R$ 1.000 por dia para pessoas físicas durante a noite (entre 20h e 6h), por segurança.
  • Limite por horário: bancos podem limitar o valor de transferências noturnas.
  • Limites customizáveis: o cliente pode solicitar ao banco o aumento ou redução dos seus limites.

Medidas de segurança implementadas:

  • Notificações em tempo real;
  • Confirmação de dados do destinatário antes de efetuar o pagamento;
  • Autenticação em dois fatores (senha, biometria, token);
  • Bloqueio cautelar: em caso de suspeita de fraude, a transação pode ser bloqueada por até 72h para verificação.

Essas medidas garantem que o Pix seja não só rápido, mas também seguro, mesmo em situações de uso frequente ou valores elevados.

Golpes comuns com Pix: como se proteger

Embora o Pix seja um sistema seguro e monitorado pelo Banco Central, nenhuma tecnologia está livre de tentativas de golpe. A maioria das fraudes envolvendo o Pix acontece por meio de engenharia social — quando criminosos manipulam o comportamento das vítimas para obter dados ou convencê-las a realizar transferências.

Principais golpes com Pix:

  1. Falso comprovante de Pix
    Criminosos editam imagens de comprovantes ou criam versões falsas para enganar vendedores e comerciantes. A vítima acredita que recebeu o pagamento e libera o produto ou serviço.

Como se proteger:

  • Sempre confira o extrato da conta antes de entregar o produto.
  • Nunca confie apenas em imagens enviadas por WhatsApp ou e-mail.
  1. Golpe do perfil clonado
    O golpista clona o WhatsApp de uma pessoa e começa a pedir Pix para amigos e familiares, fingindo estar em apuros.

Como se proteger:

  • Confirme por ligação ou outro canal antes de transferir dinheiro.
  • Desconfie de mensagens com tom de urgência.
  1. QR Code falso ou link malicioso
    Sites falsos ou perfis em redes sociais divulgam QR Codes ou links de pagamento falsificados.

Como se proteger:

  • Confira se o nome do destinatário aparece corretamente antes de confirmar a transferência.
  • Evite escanear QR Codes de fontes duvidosas.
  1. Golpe do falso suporte bancário
    Criminosos ligam se passando por atendentes do banco, alegando necessidade de “verificação urgente” via Pix.

Como se proteger:

  • Bancos jamais pedem transferências para validar a conta.
  • Encerre a ligação e contate o canal oficial da instituição.
  1. Phishing e sites fraudulentos
    Sites com layout similar ao de bancos capturam dados e chaves Pix dos usuários.

Como se proteger:

  • Verifique sempre a URL e evite clicar em links enviados por terceiros.
Infográfico explicando o Pix Agendado com ícone de celular, valor e calendário

Pix para MEI e pequenos negócios

O Pix trouxe inúmeras vantagens para microempreendedores individuais (MEIs), autônomos e pequenos comércios. Ele eliminou grande parte dos custos de recebimento que existiam com boletos bancários, maquininhas de cartão e plataformas intermediárias.

Benefícios do Pix para MEIs:

  • Recebimento instantâneo, o que melhora o fluxo de caixa;
  • Redução de custos, já que não há taxas abusivas como nas máquinas de cartão;
  • Facilidade de controle financeiro, pois cada transação é identificada no extrato;
  • Integração com sistemas de venda, como QR Code personalizado para cada pedido;
  • Possibilidade de cobrança agendada, ideal para vendas recorrentes ou serviços programados.

Além disso, muitos bancos oferecem contas PJ gratuitas com Pix ilimitado, facilitando a gestão da empresa sem comprometer o lucro.

Dicas para usar o Pix no seu negócio:

  • Cadastre uma chave Pix com o CNPJ ou e-mail empresarial;
  • Ofereça o QR Code Pix em destaque no balcão ou site;
  • Use o Pix Copia e Cola para vendas online por WhatsApp ou redes sociais;
  • Envie o comprovante automaticamente para o cliente após o pagamento;
  • Verifique se há limite de valores por transação, principalmente em eventos ou vendas de maior volume.

Pix com cartão de crédito: isso existe?

O Pix tradicional funciona com saldo direto da conta bancária. Mas alguns bancos e carteiras digitais começaram a oferecer uma alternativa chamada Pix com cartão de crédito — também conhecida como Pix no crédito.

O que é?

É uma transação onde o valor transferido via Pix é lançado como compra no cartão de crédito do pagador. A instituição paga o destinatário imediatamente e o cliente paga depois, na fatura do cartão, com ou sem parcelamento.

Como funciona:

  1. Você seleciona a opção “Pix no crédito” no app do banco;
  2. Escolhe o valor e a forma de pagamento (à vista ou parcelado);
  3. Confirma a transação com a senha do cartão ou biometria;
  4. O dinheiro cai na hora na conta do destinatário;
  5. O valor entra na sua próxima fatura do cartão.

Vantagens:

  • Permite fazer Pix mesmo sem saldo na conta;
  • Possibilidade de parcelar a transferência;
  • Ideal para emergências ou compras de maior valor.

Desvantagens:

  • Pode ter juros altos, principalmente no parcelamento;
  • Algumas instituições cobram taxas adicionais;
  • Não está disponível em todos os bancos.

Importante:

Esse recurso não é padrão do sistema Pix do Banco Central, mas sim uma funcionalidade adicional criada por alguns bancos e fintechs.


Pix parcelado: o que é e como funciona

O Pix parcelado é uma solução financeira oferecida por bancos e fintechs para quem deseja parcelar uma transferência via Pix, transformando-a em uma operação de crédito.

Existem dois modelos principais:

1. Pix com cartão de crédito (já abordado acima)

  • O valor entra na fatura do cartão.

2. Empréstimo com pagamento via Pix

  • O banco oferece um parcelamento específico para a transferência;
  • É como um empréstimo pessoal instantâneo, com valores e juros definidos na hora;
  • Pode ser usado mesmo que você não tenha cartão de crédito, apenas limite pré-aprovado.

Cuidados ao usar o Pix parcelado:

  • Leia com atenção os termos da operação;
  • Compare o custo efetivo total (CET) antes de aceitar;
  • Evite usar esse recurso para compras do dia a dia — o ideal é reservar para situações emergenciais.

Conclusão: Use o Pix com segurança e inteligência

O Pix se consolidou como uma das maiores inovações no sistema financeiro brasileiro. Sua praticidade, velocidade e disponibilidade tornam esse meio de pagamento uma ferramenta essencial no dia a dia de milhões de brasileiros — seja para dividir uma conta entre amigos, pagar um fornecedor, receber de clientes ou até realizar transações empresariais.

Com o avanço das funcionalidades como Pix agendado, Pix com cartão de crédito e o futuro Pix por aproximação, o sistema tende a se tornar ainda mais integrado ao cotidiano digital da população. Porém, como em qualquer inovação, é fundamental se manter informado sobre boas práticas de segurança, conhecer os direitos do consumidor e utilizar os recursos com responsabilidade.

💡 Se você quer continuar aprendendo sobre ferramentas digitais que fazem a diferença no seu dia a dia financeiro, confira também nosso conteúdo sobre como proteger a rede Wi-Fi da sua casa — um tema essencial para manter suas transações online seguras.

🔗 E para informações oficiais, regras atualizadas, dúvidas e novidades sobre o sistema, acesse a página do Pix no site do Banco Central do Brasil — a fonte mais confiável sobre o tema.

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